domingo, 6 de janeiro de 2013

Amaral ganha reconhecimento pelo futebol e também pela cara feia


Caso lançasse uma versão do sucesso cantado por Roberto Carlos, Amaral poderia brincar e fazer a paródia: “Esse cara feio sou eu”. Após trocar o Nova Iguaçu pelo Flamengo e terminar 2012 reconhecido e valorizado no clube, o volante conta que também já começa a ser conhecido pelos torcedores nas ruas, mesmo que de uma forma diferente: ele ironiza a própria estampa como fator de aproximação com o público.
- Com essa minha cara feia, todo mundo reconhece. Agora é só alegria - brincou.
Amaral flamengo (Foto: Janir Junior / Globoesporte.com)Amaral: 'cara feia' para construir uma bonita história no Flamengo (Foto: Janir Junior / Globoesporte.com)
Beleza à parte, o foco está em construir uma história bonita de se contar. De origem humilde, o jogador foi contratado em maio, fez um bom Campeonato Brasileiro, teve 50% dos direitos econômicos adquiridos pelo Rubro-Negro e assinou compromisso por mais três temporadas. Aos 24 anos, pai de dois filhos, Amaral não tem medo de cara feia e quer conquistar um título para sair bem na foto.
O atleta só é reconhecido quando ganha títulos, não tem jeito, é assim no futebol. Então, quero ganhar, ser campeão pelo Fla"
Amaral, reconhecido nas ruas e tentando
entrar na história do Rubro-Negro
- Fico até sem palavras para dizer o que aconteceu comigo, o que o Flamengo me proporcionou. Sou feliz e grato ao clube por ficar mais três anos e ter comprado 50% dos meus direitos. Tenho que trabalhar mais do que no ano passado para dar retorno. O atleta só é reconhecido quando ganha títulos, não tem jeito, é assim no futebol. Quando não ganha nada, não é reconhecido. Então, quero ganhar, ser campeão pelo Flamengo - afirmou Amaral, que terminou o ano como titular, e disputou 19 partidas em 2012.
A vida melhorou, ainda mais depois da renovação, afirma Amaral. Porém, nada de extravagâncias. Luxo apenas com a possibilidade de morar com a mulher e os dois filhos no Recreio, próximo ao Ninho do Urubu.
- Sempre quando renova tem que melhorar um pouco, não sou o contrário de todos os jogadores. Venho de família humilde, não sou de oba-oba, mas minha vida melhorou muito, ainda mais agora depois da renovação. Moro no Recreio, tenho condição de dar coisas melhores para minha família, que me dá uma estrutura muito boa - afirmou o jogador.

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