As costas ainda doem, mas o incômodo se torna pequeno diante da impotência de quem está nas arquibancadas. Protagonista do Flamengo no ano passado, Hernane vive dias de agonia. Com uma fratura nas costas, o Brocador está há mais de 20 dias no departamento médico, não marca um gol desde o dia 1º de março, e conta as horas para poder voltar aos campos. Nem que seja somente para correr. Ainda sem previsão, o atacante garante que voltará a vestir a camisa rubro-negra antes da Copa do Mundo e, se metas de gols não foram estipuladas, uma missão já está bem definida para o Brasileirão: levar o clube de volta à Libertadores.
Mais um entre os cerca de 60 mil presentes no Maracanã, Hernane nada pôde fazer para evitar a eliminação precoce diante do León, ainda na fase de grupos. Sofrimento que permanece na cabeça do Brocador, que promete transformá-lo em estímulo na caminhada por um reencontro com a competição continental:
- Agora, sei tudo que o torcedor passa. Vivi essa experiência e não quero passar mais por ela. É muito ruim, sofremos bastante. Dentro de campo, não sentimos isso. É complicado. Nunca pensei viver essa situação depois de um ano maravilhoso, como foi ano passado (...) O Flamengo é grande e precisa estar na Libertadores. Já fortalecemos o nosso grupo com o título carioca e temos que brigar por coisa grande, brigar para colocar o Flamengo novamente na Libertadores.
A lesão nas costas tirou Hernane do turbilhão de cobranças que vivia pela ausência de gols somada a boa fase de Alecsandro. Até vaias o Brocador recebeu na vitória sobre a Cabofriense, pela primeira partida da semifinal do Carioca. Os aplausos ao sair de campo lesionado no jogo seguinte e o carinho que tem recebido no processo de recuperação, por sua vez, reforçam a tranquilidade que o atacante garante nunca ter perdido.
- Estava bem tranquilo. Falavam em má fase, mas eu não vi assim. Seria se eu estivesse até agora sem gol. Como éramos poupados para Libertadores, ficava um pouco sem ritmo de jogo (...) Sabia que as coisas iam acontecer. Se não fazia o gol, ajudava de outra maneira, com marcação e assistência. Agora, tive esta lesão. Ninguém quer machucar e ficar sem fazer gol, mas só volto quando estiver bem, 100%.
Sem Hernane, o Flamengo estreia no Brasileirão neste domingo, às 18h30, contra o Goiás, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. Quando voltar, o Brocador terá mais dois companheiros de posição no elenco: Arthur, ex-Londrina, e Henrique, vindo da Portuguesa, que devem ser apresentados na próxima semana.
Confira abaixo todo bate-papo com o Brocador:
Quão frustrante foi para você ficar fora da equipe justamente no momento mais importante da temporada até agora? Ver a eliminação na Libertadores e não poder jogar. E também ver o título e comemorar de uma maneira mais discreta.
- Agora, sei tudo que o torcedor passa. Vivi essa experiência e não quero passar mais por ela. É muito ruim, sofremos bastante. Dentro de campo, não sentimos isso. É complicado. Nunca pensei viver essa situação depois de um ano maravilhoso, como foi ano passado. A lesão me tirou dos jogos mais importantes do Flamengo no ano, Libertadores e finais. Mas fico feliz pelo título, com o torcedor incentivando. Pude ajudar com uns gols na fase de classificação.
As dores ainda te perturbam muito? Tem uma previsão para voltar a jogar?
- Creio que em umas três semanas vou estar tranquilo. As dores já estão sumindo, sinto mais em movimentos bruscos, para entrar no carro, virar, até dormindo. Vou conversar com o Runco (chefe do departamento médico do Flamengo) para voltar a correr, dar um trote.
Mais um entre os cerca de 60 mil presentes no Maracanã, Hernane nada pôde fazer para evitar a eliminação precoce diante do León, ainda na fase de grupos. Sofrimento que permanece na cabeça do Brocador, que promete transformá-lo em estímulo na caminhada por um reencontro com a competição continental:
- Agora, sei tudo que o torcedor passa. Vivi essa experiência e não quero passar mais por ela. É muito ruim, sofremos bastante. Dentro de campo, não sentimos isso. É complicado. Nunca pensei viver essa situação depois de um ano maravilhoso, como foi ano passado (...) O Flamengo é grande e precisa estar na Libertadores. Já fortalecemos o nosso grupo com o título carioca e temos que brigar por coisa grande, brigar para colocar o Flamengo novamente na Libertadores.
A lesão nas costas tirou Hernane do turbilhão de cobranças que vivia pela ausência de gols somada a boa fase de Alecsandro. Até vaias o Brocador recebeu na vitória sobre a Cabofriense, pela primeira partida da semifinal do Carioca. Os aplausos ao sair de campo lesionado no jogo seguinte e o carinho que tem recebido no processo de recuperação, por sua vez, reforçam a tranquilidade que o atacante garante nunca ter perdido.
- Estava bem tranquilo. Falavam em má fase, mas eu não vi assim. Seria se eu estivesse até agora sem gol. Como éramos poupados para Libertadores, ficava um pouco sem ritmo de jogo (...) Sabia que as coisas iam acontecer. Se não fazia o gol, ajudava de outra maneira, com marcação e assistência. Agora, tive esta lesão. Ninguém quer machucar e ficar sem fazer gol, mas só volto quando estiver bem, 100%.
Sem Hernane, o Flamengo estreia no Brasileirão neste domingo, às 18h30, contra o Goiás, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. Quando voltar, o Brocador terá mais dois companheiros de posição no elenco: Arthur, ex-Londrina, e Henrique, vindo da Portuguesa, que devem ser apresentados na próxima semana.
Confira abaixo todo bate-papo com o Brocador:
Quão frustrante foi para você ficar fora da equipe justamente no momento mais importante da temporada até agora? Ver a eliminação na Libertadores e não poder jogar. E também ver o título e comemorar de uma maneira mais discreta.
- Agora, sei tudo que o torcedor passa. Vivi essa experiência e não quero passar mais por ela. É muito ruim, sofremos bastante. Dentro de campo, não sentimos isso. É complicado. Nunca pensei viver essa situação depois de um ano maravilhoso, como foi ano passado. A lesão me tirou dos jogos mais importantes do Flamengo no ano, Libertadores e finais. Mas fico feliz pelo título, com o torcedor incentivando. Pude ajudar com uns gols na fase de classificação.
As dores ainda te perturbam muito? Tem uma previsão para voltar a jogar?
- Creio que em umas três semanas vou estar tranquilo. As dores já estão sumindo, sinto mais em movimentos bruscos, para entrar no carro, virar, até dormindo. Vou conversar com o Runco (chefe do departamento médico do Flamengo) para voltar a correr, dar um trote.
Acha que dá para ficar à disposição ainda antes da Copa?
- Pretendo voltar antes da Copa, sim. Ficar fazendo fisioterapia não é legal, com vontade de treinar e não poder. Vou voltar 100%. Não quero arriscar. Volto quando não tiver dor.
Quando você se machucou, havia quem pedisse pela sua saída da equipe para dar lugar ao Alecsandro. Você acredita que vivia mesmo uma má fase? Como encarou esse primeiro questionamento depois de ser tão decisivo no ano passado?
- Estava bem tranquilo. Falavam em má fase, mas eu não vi assim. Seria se eu estivesse até agora sem gol. Como éramos poupados para Libertadores, ficava um pouco sem ritmo de jogo. Não começamos a jogar o Carioca e depois não tivemos uma sequência. Quando tive, fiz quatro gols em três jogos. Ficou uma situação um pouco de pressão que eu não sentia, e tinha a boa fase do Alecsandro. Sempre me mantive tranquilo por ter o respaldo do treinador pelo que fiz em 2013. Tenho minha confiança, a dele, do grupo e dos torcedores, que me conhecem dentro e fora de campo. Sabia que as coisas iam acontecer. Se não fazia o gol, ajudava de outra maneira, com marcação e assistência. Agora, tive esta lesão. Ninguém quer machucar e ficar sem fazer gol, mas só volto quando estiver bem, 100%.
Você chegou até a ser vaiado na primeira semifinal do Carioca contra a Cabofriense...
- Foi uma meia-dúzia de torcedor que paga ingresso para ir xingar, mas procurei esquecer. A torcida mesmo sempre vai apoiar. O torcedor ficou acostumado com todo jogo gol, dois gols, mas quando eu não for bem é algo normal vaiar. Faz parte do futebol. Logo na sequência, saí aplaudido do jogo e depois que viram a gravidade da minha lesão, recebi muitas mensagens em redes sociais. Foi um momento que eu sabia que poderia acontecer. Eles têm o direito de cobrar. Quero me recuperar e dar alegria.
Por tudo que aconteceu neste início de ano, fica uma cobrança pessoal de voltar à Libertadores e apagar em campo a frustração que você sentiu da arquibancada?
- O Flamengo é grande e precisa estar na Libertadores. Já fortalecemos o nosso grupo com o título carioca e temos que brigar por coisa grande, brigar para colocar o Flamengo novamente na Libertadores. É uma competição importante, que leva ao Mundial, e quero estar bem para termos esta oportunidade no Brasileiro. Temos um elenco forte.
- Pretendo voltar antes da Copa, sim. Ficar fazendo fisioterapia não é legal, com vontade de treinar e não poder. Vou voltar 100%. Não quero arriscar. Volto quando não tiver dor.
Quando você se machucou, havia quem pedisse pela sua saída da equipe para dar lugar ao Alecsandro. Você acredita que vivia mesmo uma má fase? Como encarou esse primeiro questionamento depois de ser tão decisivo no ano passado?
- Estava bem tranquilo. Falavam em má fase, mas eu não vi assim. Seria se eu estivesse até agora sem gol. Como éramos poupados para Libertadores, ficava um pouco sem ritmo de jogo. Não começamos a jogar o Carioca e depois não tivemos uma sequência. Quando tive, fiz quatro gols em três jogos. Ficou uma situação um pouco de pressão que eu não sentia, e tinha a boa fase do Alecsandro. Sempre me mantive tranquilo por ter o respaldo do treinador pelo que fiz em 2013. Tenho minha confiança, a dele, do grupo e dos torcedores, que me conhecem dentro e fora de campo. Sabia que as coisas iam acontecer. Se não fazia o gol, ajudava de outra maneira, com marcação e assistência. Agora, tive esta lesão. Ninguém quer machucar e ficar sem fazer gol, mas só volto quando estiver bem, 100%.
Você chegou até a ser vaiado na primeira semifinal do Carioca contra a Cabofriense...
- Foi uma meia-dúzia de torcedor que paga ingresso para ir xingar, mas procurei esquecer. A torcida mesmo sempre vai apoiar. O torcedor ficou acostumado com todo jogo gol, dois gols, mas quando eu não for bem é algo normal vaiar. Faz parte do futebol. Logo na sequência, saí aplaudido do jogo e depois que viram a gravidade da minha lesão, recebi muitas mensagens em redes sociais. Foi um momento que eu sabia que poderia acontecer. Eles têm o direito de cobrar. Quero me recuperar e dar alegria.
Por tudo que aconteceu neste início de ano, fica uma cobrança pessoal de voltar à Libertadores e apagar em campo a frustração que você sentiu da arquibancada?
- O Flamengo é grande e precisa estar na Libertadores. Já fortalecemos o nosso grupo com o título carioca e temos que brigar por coisa grande, brigar para colocar o Flamengo novamente na Libertadores. É uma competição importante, que leva ao Mundial, e quero estar bem para termos esta oportunidade no Brasileiro. Temos um elenco forte.
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