segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Paulo Pelaipe, ex-Grêmio, é o novo diretor executivo de futebol do Fla


Paulo Pelaipe, diretor-executivo do Grêmio (Foto: JEFFERSON BOTEGA/Agência RBS)

A diretoria eleita do Flamengo anunciou na noite deste domingo que Paulo Pelaipe será o diretor executivo de futebol a partir de 2 de janeiro, quando Eduardo Bandeira de Mello vai tomar posse na presidência. Pelaipe já ocupou o cargo no Grêmio em dois períodos: de agosto de 2011 a dezembro de 2012 - ele deixa o clube após a derrota de Paulo Odone nas eleições - e entre 2005 e 2008. Ao deixar o clube gaúcho, ele deixou claro seu interesse em trabalhar num clube de Rio ou São Paulo. Escolhido pelos novos dirigentes do Rubro-Negro, ele terá como primeira missão definir a permanência do técnico Dorival Júnior e de Zinho, que passaria a atuar como gerente, no meio de campo entre diretoria e elenco.
Na semana passada, Bandeira de Mello telefonou para Dorival e Zinho para elogiar o trabalho de ambos no Flamengo em 2012. No entanto, o presidente eleito afirmou que somente o diretor executivo decidiria se os dois profissionais continuariam no clube. Inicialmente, o favorito para o cargo era Felipe Ximenes, do Coritiba, porém a diretoria gostou das conversas com Pelaipe e anunciou o acerto com o dirigente, confirmado por Claudio Pracownik, futuro vice-presidente de Administração e TI, em contato telefônico com o GLOBOESPORTE.COM.
Decidida a situação de Zinho e Dorival, Pelaipe precisará remontar o elenco. Além de reforçar o time que não obteve sucesso nas três competições que disputou em 2012, o diretor precisará resolver solucionar os casos de Wellington Silva - que interessa ao Fluminense -, Amaral, Renato Abreu e Léo Moura. Os vínculos deles com o clube acabam no fim deste mês.
Em setembro deste ano, Pelaipe se envolveu numa confusão minutos antes do confronto entre Flamengo e Grêmio, no Engenhão, válido pela 25ª rodada do Brasileirão. Depois de xingar um segurança que impedira sua entrada no gramado, o diretor chegou a ser abordado por policiais e seria encaminhado ao Juizado Especial Criminal do estádio, porém o segurança envolvido preferiu não registrar ocorrência.

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