A missão de erguer o CT do Flamengo não mudou de mãos com a troca de gestão. O presidente eleito, Eduardo Bandeira de Mello, decidiu manter o vice de patrimônio de Patricia Amorim, Alexandre Wrobel. Único remanescente da antiga direção, Wrobel continua com a pasta e como principal responsável por fazer o novo Ninho do Urubu ganhar forma.
Patricia deixou o clube sem ter conseguido concluir as reformas da parte principal do Ninho, destinada ao futebol profissional. Quase 80% das obras civis dos módulos 16 e 17 estão prontos. O ritmo da obra vinha forte até julho, mas as dificuldades financeiras o fizeram despencar. Hoje, está bem mais lento. Como a falta de dinheiro começou a apertar, Wrobel passou a deixar de fazer algumas contratações, de comprar material, e priorizou o pagamento de dívidas.
Patricia deixou o clube sem ter conseguido concluir as reformas da parte principal do Ninho, destinada ao futebol profissional. Quase 80% das obras civis dos módulos 16 e 17 estão prontos. O ritmo da obra vinha forte até julho, mas as dificuldades financeiras o fizeram despencar. Hoje, está bem mais lento. Como a falta de dinheiro começou a apertar, Wrobel passou a deixar de fazer algumas contratações, de comprar material, e priorizou o pagamento de dívidas.
- Evoluímos muito na questão do patrimônio na gestão da Patricia, mas eu tinha a frustração de não ter conseguido entregar as obras depois de tanto trabalho. Temos conversado muito, mas a primeira reunião da nova diretoria para tratar do assunto vai ser no dia 3, no CT, com o Pelaipe (Paulo Pelaipe, diretor de futebol), com o Wallim (Vasconcellos, vice de futebol), com o Cláudio (Cláudio Pracownik, vice de administração). Dia 7 haverá outra reunião, vamos conversar também com a Ambev e vamos traçar todas as diretrizes. Adianto que a conclusão dos módulos do futebol profissional é prioridade. No dia 8 vamos ter tudo determinado, vou saber o orçamento, como vamos regularizar pagamentos, o ritmo da obra. Efetivamente tudo será decido. Mais uns dez dias e vamos ter um quadro delineado. Vamos voar com aquilo – disse Wrobel.
Ao longo de 2012, muitos foram os prazos e os problemas para cumpri-los. Quando a maquete do CT foi apresentada, em maio do ano passado, a previsão de término dos módulos era de 12 meses. Depois, com a necessidade de fazer alterações no projeto original, a estimativa pulou para julho ou agosto. Por fim, a ideia era inaugurar as instalações em dezembro, para que a pré-temporada pudesse ser realizada por completo no centro de treinamento, mas a dura realidade financeira do clube comprometeu o avanço e praticamente parou as máquinas.
Ao longo de 2012, muitos foram os prazos e os problemas para cumpri-los. Quando a maquete do CT foi apresentada, em maio do ano passado, a previsão de término dos módulos era de 12 meses. Depois, com a necessidade de fazer alterações no projeto original, a estimativa pulou para julho ou agosto. Por fim, a ideia era inaugurar as instalações em dezembro, para que a pré-temporada pudesse ser realizada por completo no centro de treinamento, mas a dura realidade financeira do clube comprometeu o avanço e praticamente parou as máquinas.
Os alicerces de dinheiro ficaram abalados por conta de penhoras por falta de pagamento de impostos de 2007, 2008 e 2009. Cerca de R$ 27 milhões estão retidos. O aperto teve reflexo direto nas obras. Além de atrasos nos pagamentos da empreiteira, o clube teve dificuldades para quitar o aluguel de contêineres e chegou a devolver os que não estavam sendo utilizados. O número de funcionários que trabalhavam no dia a dia foi reduzido numa política de corte de gastos.
- A obra nunca ficou parada, mas hoje está com apenas 20% do ritmo normal. Nossa ideia é retomar num ritmo ainda mais forte do que estava e fazer de todo o possível para entregar no começo do Brasileiro (a competição começa em 26 de maio).
Wrobel estima que até agora foram investidos cerca de R$ 7 milhões na construção dos módulos 16 e 17 do CT. Numa parceria, a Brahma investiu cerca de R$ 3 milhões para fazer o campo 5 – onde o time profissional treina atualmente – e também ajuda na parte de mobília e decoração do bloco 17. Mas para evitar problemas como o enfrentado por conta de penhoras, a empresa injeta o dinheiro sem que passe pelas contas bancárias do clube.
A pré-temporada do time começa em 3 de janeiro e será no Ninho do Urubu. Os atletas vão realizar todas as atividades no CT, mas dormirão no hotel que já serve de concentração para o grupo, na Barra da Tijuca, também na zona Oeste do Rio.
As primeiras reuniões de Wrobel com a nova diretoria também vão tratar do andamento das negociações para desocupação da sede do Morro da Viúva e do futuro da mansão Fadel Fadel, em São Conrado, que na década de 80 serviu de concentração para Zico, Júnior, Adílio e outras estrelas do Flamengo.
- A obra nunca ficou parada, mas hoje está com apenas 20% do ritmo normal. Nossa ideia é retomar num ritmo ainda mais forte do que estava e fazer de todo o possível para entregar no começo do Brasileiro (a competição começa em 26 de maio).
Wrobel estima que até agora foram investidos cerca de R$ 7 milhões na construção dos módulos 16 e 17 do CT. Numa parceria, a Brahma investiu cerca de R$ 3 milhões para fazer o campo 5 – onde o time profissional treina atualmente – e também ajuda na parte de mobília e decoração do bloco 17. Mas para evitar problemas como o enfrentado por conta de penhoras, a empresa injeta o dinheiro sem que passe pelas contas bancárias do clube.
A pré-temporada do time começa em 3 de janeiro e será no Ninho do Urubu. Os atletas vão realizar todas as atividades no CT, mas dormirão no hotel que já serve de concentração para o grupo, na Barra da Tijuca, também na zona Oeste do Rio.
As primeiras reuniões de Wrobel com a nova diretoria também vão tratar do andamento das negociações para desocupação da sede do Morro da Viúva e do futuro da mansão Fadel Fadel, em São Conrado, que na década de 80 serviu de concentração para Zico, Júnior, Adílio e outras estrelas do Flamengo.
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