A iminente saída de Robinho do Milan está movimentado o mercado e deixando algumas torcidas esperançosas, como a do Flamengo. O presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello, disse em entrevista ao "Arena SporTV" que a vinda do jogador depende de parceria com investidores e empresas, já que o Rubro-Negro não tem como arcar com contratações deste nível sozinho, por conta de suas dívidas.
- Não existe nada de concreto com relação à vinda do Robinho para o Flamengo. Um reforço dessa magnitude, no momento em que estamos passando, tem que vir associado com um projeto com participação de investidores e empresas que queiram associar a sua imagem ao jogador que está chegando no Flamengo. E isso tem de ser planejado com muito cuidado. No momento, ainda estamos passando por uma dificuldade a curto prazo. No momento, para desembolsar alguma coisa, tem que pensar primeiro em resolver as nossas pendências - afirmou o presidente do Fla.
Diante das dificuldades financeiras, o presidente admitiu que jogadores com os maiores vencimentos do time enfrentam atrasos de salários. O Banco Central incluiu o Fla no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin) por irregularidades no registro dos valores de negociações internacionais, no período entre 1990 e 1998, totalizando um débito de R$ 38 milhões. Com juros, o valor chega a R$ 80 milhões. Diante desta pendência, houve um bloqueio no pagamento do patrocínio da Caixa Econômica Federal. A inscrição não faz com que o clube possa perder as Certidões Negativas de Débito (CNDs).
- O Flamengo tem um atraso pequeno de uma parte dos jogadores, dos que ganham mais. Isso por conta dessa situação momentânea, que nos colocou no Cadin e nos impossibilitou de receber as parcelas da Caixa. Mas isso é uma situação que nós pretendemos resolver em um prazo muito curto. É uma situação que me incomoda - admitiu Bandeira de Mello.
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